quinta-feira, 28 de abril de 2011

ALONGAMENTO AMBIENTAL....DO CHIPANZÉ

Postado by: Sylvia Agnelli

CHIPANZÉ
Caters // Fotógrafo flagra chimpanzé fazendo 'alongamento' no Quênia
Caters // Fotógrafo flagra chimpanzé fazendo 'alongamento' no Quênia
Caters // Fotógrafo flagra chimpanzé fazendo 'alongamento' no Quênia

quarta-feira, 27 de abril de 2011

GOTINHAS DE LUZ...

POSTADO BY: SYLVIA AGNELLI

NADA QUE ACONTECE EM NOSSAS VIDAS É POR ACASO, OU OBRA DO ACASO...
TUDO TEM UMA FINALIDADE, UMA RAZÃO DE SER..
SE ESTAMOS AQUI, HOJE, AGORA, NESTE MUNDO, É PORQUE EXISTE UM PROPÓSITO...UMA FINALIDADE...
ENTÃO, NÃO VAMOS PERDER ESTA CHANCE, OFERTADA POR DEUS, NO JARDIM DE NOSSA EXISTÊNCIA..
VAMOS CUIDAR, CULTIVAR, PROTEGER, CONSERVAR NOSSA VIDA, NOSSO PLANETA, NOSSO MEIO AMBIENTE, EM TODO SUA PLENITUDE...EM TODO SEU ESPLENDOR..
VAMOS TENTAR FAZER O MELHOR POSSÍVEL, PARA QUE MAIS TARDE, NÃO VENHAMOS A NOS ARREPENDER ....DE TER FEITO ALGO ERRADO PARA O PRÓXIMO OU PARA O NOSSO PLANETA...
VAMOS SEMPRE TENTAR FAZER O MELHOR POSSÍVEL..
PARA QUE POSSAMOS CUMPRIR O FIM A QUE VIEMOS AQUI NA TERRA BUSCAR....
VAMOS SEMPRE TER EM MENTE QUE ESTAMOS AQUI PARA BUSCAR O EQUILIBRIO, UMA SOLUÇÃO, ESTAMOS AQUI PARA NOS APRIMOMAR...ISTO É, PARA EVOLUIR, PROGREDIR...
ENTÃO VAMOS SEMPRE TENTAR SER MELHORES EM TUDO E COM TODOS, NÃO NO SENTIDO DE SERMOS SUPERIORES AO PRÓXIMO, MAS SIM FAZER AO PRÓXIMO O QUE GOSTARÍAMOS  QUE FIZESSEM CONOSCO...
PENSEM NISSO.....E COLOQUEM EM PRÁTICA...
POIS COM CADA GOTINHA DE LUZ  SEMPRE EM BENEFÍCIO DE OUTREM OU DO PLANETA, SEJA DE QUE FORMA FOR, CONSTRUÍREMOS UM MUNDO MELHOR A CADA DIA..SÓ DEPENDE DE VOCÊ...SÓ DEPENDE DE NÓS....
UM ABRAÇO.....E MUITA LUZ NO SEU CORAÇÃO.....!!!!

sábado, 23 de abril de 2011

PÁSCOA SUSTENTÁVEL...

Postado By: Sylvia Agnelli


O que a Páscoa e o Dia da Terra podem ter em comum?
 
Arte sustentável: ovos de Páscoa com embalagem em tecido que se tornam lindos quadros
Arte sustentável: ovos de Páscoa com embalagem em tecido que se tornam lindos quadros
A Páscoa, apesar de ser um evento religioso, também está associada ao consumo, em especial, de chocolates. Guloseimas dos mais variados formatos em embalagens sedutoras que enchem os olhos e dão água na boca enfeitam lojas e supermercados. Mas depois que o feriado acaba o que fica além das comilanças em excesso e das embalagens sem utilidade, que se transformarão em mais lixo para o planeta? Não soa nada bacana, ainda mais para os dias de hoje, em que a preocupação com o Meio Ambiente é pauta constante. E, por coincidência, este ano a Páscoa cai justamente no mesmo fim de semana em que é comemorado o Dia da Terra (22 de abril), data para atentar a população mundial sobre a importância da preservação do planeta. Talvez seja essa uma oportunidade para pensar como têm sido nosso comportamento diante das comemorações e até que ponto essas situações devem se manter separadas uma da outra.

Sustentável, mas não chato!

Um importante significado da Páscoa se refere à renovação da vida. E é justamente isso que precisamos nos dias de hoje: renovar nossa postura diante do mundo. Uma atitude colaborativa, mesmo que pequena, já  é uma importante mudança, pois ela se correlaciona com questões globais. Mas não pense que ao inserir atitudes sustentáveis fará com que a comemoração se torne chata e enfadonha. Pelo contrário: ela pode ser até mais alegre, basta usar a criatividade!
Fonte: Redação UrbanPost -MSN -VERDE.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Mar de Plástico

Postado by: Sylvia Agnelli


Infelizmente os oceanos estão repletos de lixos, devido ao acúmulo de desejetos e embalagens plásticas lançadas ao mar, de maneira descontrolada, insconciente, seja pelas pessoas físicas e jurídicas (fábricas, etc).
Com este ato  das pessoas, milhares de espécies marinhas estão morrendo, uma vez que estas espécies alimentam-se dos plásticos que são lançados ao mar e levam muitos anos para se dissolverem, desentegrarem, causando a extinção de variadas espécies onde em seu estomago são encontrados pedaços de toda forma de plastico.
Assim sendo, cada vez mais o meio ambiente vem sendo degradado, pelo ato inconsequente das pessoas.
A tudo isso dá-se o nome de mar de plástico (sopa plástica).
Vamos acordar e preservar a ecologia, pois ela nada mais é do que nosso habit, nossa casa, nosso planeta.
Se essa poluição continuar de forma degenerada, chegará um dia em que o nosso planeta terra não terá mais nenhuma espécie sequer, seja animal, vegetal, então iremos apenas recordar que com atos insanos o próprio homem destruiu as belezas naturais que Deus criou para nossa sobrevivência, que sequer demos o devido valor.
PENSE...REFLITA...E FAÇA A SUA PARTE ...PROTEJA E CUIDE DO QUE É SEU...DO QUE É DE TODOS NÓS....
CHEGARÁ UM DIA EM QUE UM CRIME CONTRA UM ANIMAL, SERÁ UM CRIME CONTRA A HUMANIDADE..(LEONARDO dA vINCI).

segunda-feira, 18 de abril de 2011

MEIO AMBIENTE URBANO

Postado por: Sylvia Agnelli



 No meio urbano há a necessidade de se realizar um Estudo de Impacto de Vizinhança, haja vista que um determinado empreendimento afeta a função social de uma cidade.
Em uma cidade tem que haver qualidade de vida, segurança, bem estar dos cidadãos, e tudo tem que estar atrelado ao equilíbrio ambiental.
Assim, vê-se que tal tipo de meio ambiente está intimamente ligado ao próprio conceito de cidade, vez que o vocábulo "urbano", do latim urbs, significa cidade, e por extensão, os habitantes da cidade.
Fonte: obra jurídica.

AVES..

Posts by: Sylvia Agnelli






      Com mais de 700 espécies e no coração do mundo maia, a Guatemala é o lugar perfeito para desfrutar das aves, um paraíso para os fãs do aviturismo
      A guacamaya, nativa da Guatemala se encontra em perigo de extinção e é encontrada em maior parte na região de Petén. Ela se alimenta de frutas e verduras, e de alguns insetos // EFE
      Jorge Samayoa, diretor do Instituto Guatemalteco de Turismo (Inguat) - que se propôs a dar um impulso ao avistamento de aves, uma atividade recreativa que teve suas origens na Grã- Bretanha da era vitoriana sob a denominação de "bird watching" - assevera dois enunciados: amanhecer ao canto dos pássaros no Caribe é como escutar uma sinfonia, e o cuidado da biodiversidade é um ensino dos maias.
      "A Guatemala é o lugar perfeito para fazer aviturismo. Outros países têm 189 espécies, mas nós temos mais de 700", 150 delas frequentes", diz.
      "Tanto no Pacífico como no Atlântico, em reservas privadas ou públicas, todo o ano podem ser observadas aves neste país centro-americano, embora os lugares e horário dependem do tipo de comida que as diferentes espécies de pássaros procuram", esclarece.
      Na Guatemala, o aviturismo figura entre os dez setores mais importantes do turismo, que em 2010 refletiu um crescimento de 5,2% de visitantes em relação a 2009, apesar dos desastres meteorológicos.
      Anterior
      Fonte: Oscar René Oliva, 15/4/2011
      msn - verde




      sábado, 16 de abril de 2011

      BRASIL…

      POSTADO BY: SYLVIA AGNELLI

      Com sua matas, florestas, bosques, rios, mares, animais… e seu azul anil…igual à você…não tem igual…

      BRASIL…

      CORAÇÃO E PULMÃO DO MUNDO..

      E

      PÁTRIA DO EVANGELHO…

       111950309[1]

      Cidade…

       “Todos as pessoas têm o direito de viverem com dignidade, seja no meio urbano ou rural, com qualidade de vida e um meio ambiente ecologicamente equlibrado…Vamos ter mais consciência e fazer um mundo melhor..só depende de você querer..
      O meio ambiente é sua casa planetária, então, não perca mais tempo…e faça a sua parte..

      POLUA MENOS….NOSSOS RIOS E MARES, ESTÃO CHEIOS DE DEJETOS E LIXO PLÁSTICO….MATANDO AS ESPÉCIES MARINHAS…..DIGA SIM À VIDA…!!!!

      PENSE NISSO..

      PROTEJA O QUE É SEU…!!!!!!

      112260426[1]

      segunda-feira, 11 de abril de 2011

      CÓDIGO FLORESTAL

      Organizações ambientais propõem alterações na proposta do Código Florestal


      Brasília - Trinta organizações ambientais e de trabalhadores do campo entregaram hoje (7) ao presidente da Câmara, Marco Maia (PT-SP), uma lista de propostas de alterações ao projeto do Código Florestal, em análise na Casa. Entre as propostas estão a que pede tratamento diferenciado para a agricultura familiar e o fim da anistia para desmatamentos ilegais feitos em áreas de preservação permanente (APPs) até 2008.
      Outra proposta criticada pelo grupo e que consta no projeto do Código Florestal é a que reduz os atuais índices de Reserva Legal e de Preservação Permanente. 'A proposta transforma o Código Florestal em código agrícola. Não mantém o objetivo de proteção de florestas', disse a representante do Instituto Socioambiental, Adriana Ramos.
      Além de entregar as reivindicações ao presidente da Câmara, o grupo fez uma manifestação no gramado em frente ao Congresso Nacional. A proposta aguarda votação na Câmara dos Deputados.
      No início da semana, a ministra do Meio Ambiente, Izabela Teixeira, disse que o decreto presidencial que suspende as punições para os proprietários rurais que desrespeitaram as leis ambientais poderá ser prorrogado enquanto uma propostas de consenso em torno do Código Florestal não for construída.

      MULTAS POR INFRAÇÃO AMBIENTAL

      Posts by: Sylvia Agnelli

       

      Relatório mostra que menos de 1% das multas aplicadas pelo Ibama são pagas:


      Fonte:  Andrea Vialli, estadao.com.br, Atualizado: 11/4/2011.
      Relatório mostra que menos de 1% das multas aplicadas pelo Ibama são pagas
      "Impunidade. Apreensão de madeira ilegal no Pará: Ibama lavrou mais de R$ 1 bilhão em multas no Estado em 2010"
      Menos de 1% do valor das multas aplicadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) por infrações ambientais chegam efetivamente aos cofres públicos, aponta relatório do próprio órgão obtido pelo Estado. O documento traz um panorama das autuações feitas entre 2005 e 2010. O porcentual médio de multas pagas no período foi de 0,75%. No ano passado, o índice foi ainda menor - apenas 0,2%.
      Os dados mostram ainda que o número de multas aplicadas caiu 42% no período - de 32.577 multas em 2005 para 18.686 em 2010, bem como os valores relacionados a essas multas. A maior parte das autuações está associada a crimes contra a flora, o que inclui desmatamentos, queimadas e venda de madeira ilegal.
      Há ainda Estados com autuações bilionárias. É o caso do Pará, que desde 2005 encabeça a lista de recordistas em multas por infrações ambientais. Só em 2010, o valor das autuações soma R$ 1,02 bilhão. Mato Grosso vem em segundo lugar, com R$ 376,5 milhões em 2010.
      O baixo porcentual de multas efetivamente pagas reflete, segundo o próprio Ibama e especialistas, a complexa tramitação dos processos de apuração de infrações ambientais. 'O processo administrativo de apuração de infração ambiental não tem o poder de, per si, garantir o pagamento de multa', explicou o Ibama em nota ao Estado.
      A legislação atual prevê a inscrição de devedores no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (Cadin) e a inscrição de débitos na Dívida Ativa da União, em procedimento de execução fiscal exercido pela Advocacia-Geral da União. Para chegar a tanto, o processo passa por duas instâncias de julgamento. Antes de 2009 - quando deixou de existir a possibilidade de recurso final ao Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) - os processos chegavam a voltar até oito vezes ao órgão ambiental.
      Por outro lado, segundo o Ibama, os processos de autos de infração referentes aos crimes de desmatamento são de tramitação mais complexa, pois envolvem altos valores de multas e frequentemente são contestados na Justiça. 'Esses processos refletem também a ordenação fundiária da Amazônia Legal, com implicações na confirmação de autoria da infração ambiental', afirma a autarquia.
      'A quantidade e os valores das multas são proporcionais às regiões onde ocorrem mais desmatamentos e onde as fiscalizações têm sido mais intensas', avalia Brenda Brito, pesquisadora do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). A entidade realiza estudos desde 2004 na Amazônia que confirmam o baixo pagamento das multas ambientais. 'Na melhor das hipóteses, a arrecadação das multas chega a 3%', diz.
      Laranjas. Além dos aspectos burocráticos, o alto índice de multas não pagas é fruto também da informalidade em que operam muitas empresas, especialmente na Amazônia Legal. 'Em Estados como o Pará, é comum empresas serem abertas por 'laranjas'. Uma vez multadas, essas pessoas jurídicas não possuem bens nem recursos, então a multa nunca chega a ser paga', explica Ubiratan Cazetta, procurador do Ministério Público Federal (MPF) no Pará. 'Essas empresas de fachada são propositalmente criadas para serem carregadas de multas.'
      A queda no número de multas ambientais de 42% entre 2005 e 2010 não aponta, necessariamente, para a diminuição real das infrações ambientais no País. Segundo o Ibama, 'houve uma mudança de estratégia, que trouxe redução do número de autos de infração, porém resultou em multas mais elevadas', afirma a nota. 'O Ibama deixou a rotina de fiscalizar cada localidade para concentrar energia no combate a grandes desmatadores e a ilícitos ambientais de maior abrangência identificados por meio do cruzamento de imagens de satélite com informações sobre as frentes de desmatamento na Amazônia e demais biomas.'
      Para Brenda Brito, do Imazon, a diminuição da quantidade de multas não é ruim. 'O foco nos grandes infratores dá resultado, assim como a apreensão de materiais, como madeira ilegal', diz. No entanto, ela avalia que não basta multar. 'Emitir multa é importante, mas não deve ser a principal estratégia de combate aos crimes ambientais', avalia a pesquisadora. 'É preciso investir mais em prevenção do desmatamento e em medidas como embargo das áreas onde ocorreram as infrações e sanções de crédito aos desmatadores', aponta.
      Vigilância. Outra saída para a redução dos crimes ambientais é a vigilância do mercado, na avaliação do procurador do MPF no Pará. Foi o que aconteceu com a cadeia da pecuária no Pará, em 2009. Após a atividade ser apontada como o principal vetor de desmatamento na Amazônia, supermercados, frigoríficos e pecuaristas firmaram um Termo de Ajuste de Conduta (TAC). Os frigoríficos se comprometeram a só comprar gado de pecuaristas com a situação fundiária regularizada, inscritos no Cadastro Ambiental Rural (CAR).
      O resultado foi uma explosão no número de propriedades rurais cadastradas, que é o primeiro passo para a regularização ambiental das terras. Em 2007, apenas dez propriedades do Pará estavam inscritas no CAR. Hoje, são 52 mil. 'A combinação de ações mais efetivas de fiscalização com um esforço para regularizar o setor produtivo é o caminho mais eficiente para a redução de crimes como o desmatamento', resume Cazetta.
      PARA LEMBRAR
      Ministra pode adiar punição a infrator:
      Contrária ao projeto do Código Florestal que tramita na Câmara, a ministra Izabella Teixeira admitiu a prorrogação de um decreto que determina o início das autuações dos fazendeiros que não estiverem em conformidade com a lei. A norma deve entrar em vigor no dia 11 de junho, mas o governo quer ganhar tempo para negociar mudanças no texto do projeto que altera o Código Florestal.

      quarta-feira, 6 de abril de 2011

      ARANHA EM ÁRVORES -EFEITO INESPERADO

      As enchentes que atingiram algumas áreas do Paquistão no ano passado acabaram gerando um efeito inesperado: um espetáculo de teias de aranha em árvores
      As enchentes que atingiram algumas áreas do Paquistão no ano passado acabaram gerando um efeito inesperado // Russell Watkins - UK Department for International Development(Russell Watkins - UK Department for International Development)
      Por causa da alta das águas, milhões de aranhas procuraram locais mais altos como abrigo.
      Devido à escala das enchentes e ao fato de que o nível da água levou muitos meses para baixar, diversas árvores ficaram completamente envoltas em teias de aranha.
      A população desta parte da província de Sindh nunca havia visto este fenômeno antes, segundo relatos feitos ao Departamento para o Desenvolvimento Internacional do governo britânico.
      Os moradores das regiões atingidas também afirmam que há menos mosquitos que o esperado.
      Acredita-se que os mosquitos tenham ficado presos nas teias, reduzindo o risco de malária, algo que seria positivo para a população local, que enfrentou tantas dificuldades após as enchentes.

      O aquecimento global é um problema de todos: para evitá-lo, que tal gastar menos energia elétrica na sua casa?
      Fonte: MSN - notícias: 06/04/11.

      segunda-feira, 4 de abril de 2011

      A proteção ao Meio Ambiente

      Postado by: Sylvia Agnelli



      A proteção ao meio ambiente deixa de ser uma questão acadêmica apenas e passa a constituir uma preocupação global, envolvendo a participação efetiva do Poder Público e da coletividade, o que envolve a responsabilidade de pessoas físicas e jurídicas.
      Então, afirma-se que no Estado Democrático de Direito, sempre que alguém tiver em tese um direito ameaçado, é ao Estado que este alguém irá levar o lítigio para ser solucionado.
      A nossa Constituição Federal de 1988, prevê em seu art. 5, XXXV que:
      "A lei não excluirá da apreciação do Poder Público lesão ou ameaça a direito".
      É exatamente aí, que está a importância do Direito Ambiental, com seus instrumentos e sua principiologia na salvaguarda dos direitos e interesses lesados ou ameaçados de lesão.

      sábado, 2 de abril de 2011

      O BRASIL E AS FLORESTAS


      Postado by: Sylvia Agnelli



      
      O Brasil é o país das florestas. Com cinco milhões de quilômetros quadrados de cobertura florestal, concentrados na Mata Atlântica e principalmente na Amazônia, o Brasil possui a maior extensão de matas tropicais do planeta. Além de serem vastas, nossas florestas abrigam uma biodiversidade excepcional. Em apenas um hectare de Mata Atlântica é possível encontrar mais de 450 espécies de árvores; um recorde mundial. Nada mais natural que o Brasil seja o único país no mundo cujo nome vem de uma árvore: o pau-brasil (madeira com cor de brasa). Mas isso não quer dizer o brasileiro seja um amante incondicional de suas árvores e florestas. O Brasil é também o país do desflorestamento. A Mata Atlântica foi reduzida a 8% da sua cobertura original e é hoje uma das florestas mais ameaçada do mundo. Na Amazônia, uma área de floresta equivalente a três vezes o tamanho do estado de São Paulo foi convertida em pasto ou plantação nos últimos 40 anos.
      Mudanças climáticas, grandes obras de infraestrutura e um projeto de lei que altera o código florestal ameaçam dar novo impulso à destruição das florestas. Herdeiros das maiores e mais diversas matas tropicais do planeta, muitos brasileiros ainda assistem indiferentes ao desaparecimento de seu mais valioso patrimônio natural. Enquanto os esforços para conter o desmatamento se concentram em medidas legais e econômicas, o elemento humano – o indivíduo – e as razões por trás de seu comportamento de derrubar a floresta, protegê-la, ou assistir indiferente à sua destruição, tem sido ignorado nas políticas de conservação e de desenvolvimento.
      A maneira como o brasileiro se relaciona com as florestas passou a ser uma preocupação dentro e fora do país a partir de 1988, depois que imagens de satélite revelaram pela primeira vez a magnitude do desmatamento na Amazônia. No mesmo ano, a notícia da morte do seringueiro Chico Mendes contribuiu para colocar de vez a floresta amazônica - e seu algoz, o brasileiro - no centro das atenções da comunidade ambientalista. As autoridades brasileiras reagiram criando áreas protegidas. Desde 1992, foram criadas mais de 80 unidades de conservação na Amazônia. Governo, empresas e sociedade civil buscaram também desenvolver mecanismos econômicos para proteger a floresta. Do incentivo ao extrativismo, manejo florestal e ecoturismo ao pagamento por serviços ecológicos e a grande aposta atual no REDD, a lógica por trás desses mecanismos financeiros e de mercado é agregar valor monetário à floresta, fazendo com que ela valha mais em pé do que derrubada.
      Porém, a visão de que a raíz dos problemas ambientais está, em última análise, no comportamento humano, e a crescente evidência de que o comportamento humano não é determinado apenas por fatores contextuais tais como as leis e o dinheiro, mas também por fatores individuais, sugerem que a proteção das florestas tem que levar em conta também as dimensões humanas da relação homem-floresta. Precisamos entender o que o brasileiro pensa e sente em relação às florestas se quisermos mudar de forma duradoura seu comportamento acerca delas. O comportamento humano, porém, é um fenômeno complexo e deve ser examinado em diferentes níveis.

      Como entender a relação:
      Em seu nível mais fundamental e universal, nossa resposta comportamental ao ambiente foi moldada pela evolução. Cada espécie de animal tem seu ambiente preferido, onde suas adaptações lhe permitem prosperar. De acordo com a Hipótese da Savana, nossos ancestrais que viveram nas planícies da África teriam desenvolvido uma preferência inata por paisagens abertas e com árvores esparsas, onde era mais fácil coletar vegetais e avistar e seguir os bandos de ungulados de grande porte que lhes serviam de caça. Essa preferência ainda estaria presente no homem moderno e evidências disso vão desde a prevalência desse tipo de paisagem em pinturas clássicas e parques urbanos até o resultado dos testes em que pessoas de diversas partes do mundo escolheram a paisagem mais atraente entre fotos de savanas com árvores, campos limpos e florestas fechadas. Segundo essa visão, somos animais da savana.
      Não somos uma espécie florestal. Claro que alguns povos se estabeleceram em ambientes florestais, mas usando a floresta apenas como fonte de alimento e de outros recursos, preferindo construir suas moradias e fazer suas refeições e rituais em terreiros a céu aberto, como faz a maioria dos índios brasileiros. São poucos os povos que vivem permanentemente debaixo do dossel fechado da floresta e, como mostra Jared Diamond em Armas, Germes e Aço, o estilo de vida coletor-caçador dos legítimos povos da floresta os condena a uma dieta pobre em energia e, em última análise, a viver em grupos pequenos e incapazes de se desenvolver tecnologicamente (a floresta é incompatível com as duas invenções que levaram ao surgimento das civilizações: agricultura e criação de animais domésticos). Haveria, portanto, um fundamento biológico para o comportamento humano de evitar a floresta, e esse impulso ancestral talvez fosse a base para nossa relação predatória com ela.
      Por outro lado, a Hipótese da Biofilia propõe que a evolução teria selecionado no ser humano um sentimento inato de afinidade com o mundo vivo. Esse sentimento teria estimulado nossos ancestrais a entender os riscos e oportunidades em seu ambiente e, desse modo, contribuído para sua sobrevivência. A quinta-essência da diversidade e sofisticação no mundo vivo é encontrada na floresta tropical e, portanto, esse tipo de ambiente exerceria sobre nós uma atração instintiva especial.
      A maioria dos pesquisadores concorda, no entanto, que a maior parte da variação no comportamento humano é resultado do que aprendemos. São nossos conhecimentos e crenças que determinam mais diretamente as nossas ações. Povos indígenas e populações tradicionais acumularam através dos tempos um profundo conhecimento sobre os recursos naturais das florestas onde vivem que lhes permite tirar sustento da floresta sem derrubá-la. Eles têm sido o principal alvo de estudos antropológicos sobre a relação homem-floresta. No entanto, os atores mais diretamente relacionados com o desmatamento no Brasil têm sido os migrantes na fronteira agrícola da Amazônia. São na maioria produtores rurais oriundos de regiões onde há muito não existem florestas. Eles precisam de renda, mas têm pouco conhecimento sobre como utilizar os recursos que a floresta oferece. Acreditam que a única maneira pela qual podem ganhar a vida é criando gado.
      Diferente do que acontece com as populações tradicionais, a produção na fronteira agrícola da Amazônia está vinculada aos mercados. A demanda por soja, carne e madeira acelera a destruição da floresta. São portanto os consumidores que, em última análise, empurram adiante a fronteira do desmatamento. O consumidor brasileiro sabe pouco sobre a floresta amazônica e seus problemas socioambientais. A maioria dos brasileiros mora em cidades fora da Amazônia, desconhece a origem dos produtos que consome, e acredita que a Amazônia não passa de um lugar distante sobre o qual não tem nenhum impacto ou responsabilidade.
      Nossas ações não são guiadas somente pela racionalidade dos conhecimentos e crenças. Somos movidos também pela emoção. Medo, raiva e amor são exemplos de sentimentos que influenciam nossa relação com o mundo natural. O medo de cobras, aranhas e outros animais da floresta explica, em parte, a falta de árvores nas proximidades de habitações humanas. Por outro lado, é por gostarmos de animais, plantas e paisagens naturais que conservamos as florestas. Parques Nacionais, que formam as maiores extensões de florestas protegidas na Amazônia, são criados levando em conta, entre outros critérios, a beleza cênica, e apreciação estética é um fenômeno afetivo. A falta de emoção, por sua vez, resulta em indiferença.
      Andrew Balmford diz que “o mais deprimente problema de conservação não é a destruição do habitat ou a extração predatória, mas a indiferença humana diante desses problemas”. Sem vínculos afetivos com a floresta, o brasileiro médio não se importa que hidrelétricas e asfaltamento de rodovias possam impulsionar novamente o desmatamento na Amazônia, que a madeira que compra não seja certificada, ou que suas emissões de carbono, mesmo feitas à distância, possam contribuir com a sequência de eventos que culmina na savanização de parte da floresta amazônica.
      Por fim, nosso comportamento depende também do contexto social e cultural no qual estamos inseridos. Tendemos a fazer aquilo que acreditamos que “os outros” estão fazendo, principalmente se entre os outros estiverem membros influentes e respeitados da comunidade. O produtor rural conclui que “se todo mundo desmata, então desmatar é o certo, e eu também vou desmatar”. Além disso, fazemos aquilo que julgamos ser socialmente desejável e nos abstemos de fazer aquilo que nos parece socialmente reprovável. Proprietários rurais da Costa Rica que reservaram parte de suas terras como áreas protegidas informaram que sua principal motivação para proteger a floresta não era de ordem legal ou econômica, mas social: eles acreditavam que a iniciativa politicamente correta lhes traria prestígio! À medida que a sociedade brasileira se torna mais ambientalmente consciente, o reconhecimento daqueles que participam do esforço organizado para preservar recursos biológicos ameaçados cresce de forma considerável, especialmente quando se trata de um lugar mundialmente conhecida como a Amazônia.

      A modernização da nossa sociedade é acompanhada também por uma mudança de valores em relação à natureza – de valores predominantemente utilitários para valores mutualísticos – de modo que as florestas ganham importância como recurso turístico ou simplesmente por seu valor intrínsico. A floresta vista pejorativamente como “mato” ganha a imagem de um lugar importante, atraente, que merece ser visitado e cuidado. Na sociedade pós-industrial, o horizonte ético é expandido e considerações morais se aplicam cada vez mais à maneira como nos comportamos diante das florestas também: explorá-las de forma insustentável se torna algo imoral.

      Como melhorar a relação:
      Em suma, o comportamento humano em relação às florestas é influenciado por fatores genéticos, pessoais, sociais e culturais. Embora essa influência seja eventualmente fraca e nem sempre decisiva, ela não deveria ser ignorada nem ofuscada pelo poder das imposições legais e econômicas. Em vista da dificuldade de se fazer cumprir a lei nas regiões mais remotas do país, e da limitação das abordagens econômicas para tornar a floresta mais rentável em pé do que derrubada, as estratégias para a conservação das florestas no Brasil deveriam incluir ainda as dimensões humanas da relação entre o brasileiro e as florestas.

      Devemos examinar em que casos é possível e pertinente influenciar os fatores pessoais, sociais e culturais, e mobilizá-los de modo a complementar e amplificar os efeitos dos fatores legais e materiais. Os fatores pessoais - conhecimentos, crenças, sentimentos e habilidades - que moldam a maneira como tratamos as florestas podem ser influenciados por intervenções de educação e comunicação. O contexto social que incentiva o brasileiro - agricultor, empresário ou político - a destruir a floresta ou protegê-la, pode ser devidamente mudado por ferramentas de marketing social; por meio de ‘modelos’ (membros influentes da comunidade que dão o bom exemplo a ser imitado); pela comunicação feita através de instituições locais respeitadas e redes sociais informais, de modo que as mensagens conservacionistas sejam disseminadas ‘horizontalmente’ e não de cima para baixo; pela recompensa social, incluindo premiações (incentivo positivo em lugar de negativo); e pelo envolvimento comunitário, com planejamento e manejo participativos.

      O futuro sustentável das florestas vai exigir, no entanto, a adoção de um novo paradigma cultural no qual as motivações para a conservação não sejam apenas legais, econômicas e ecológicas, mas também afetivas, estéticas, culturais, espirituais e éticas. Esse novo paradigma ainda deverá ser devidamente desenvolvido e aplicado e, portanto, dependerá da disposição das próximas gerações em mudar a maneira como se relacionam com a floresta. Precisamos incluir as crianças e jovens brasileiros nesse esforço, e desenvolver abordagens efetivas para transformá-los em cidadãos que se relacionam de forma responsável com as florestas. Iniciativas com esse objetivo já existem.

      Um exemplo deles é a Escola da Amazônia, que há 8 anos vem trazendo para as escolas de Alta Floresta, na fronteira de desmatamento, a temática da conservação das floresta, usando duas espécies excepcionalmente carismáticas da região – o macaca-aranha-da-cara-branca e a onça-pintada – para capturar a atenção e a curiosidade de alunos e educadores, criando e fortalecendo o vínculo afetivo das crianças com a floresta, despertando nos jovens o interesse por alternativas econômicas mais sustentáveis que a pecuária, e levando jovens dos grandes centros urbanos para conhecer de perto a realidade da região. Leis e dinheiro sozinhos podem trazer benefícios imediatos para as florestas, mas a longo prazo as perspectivas são melhores se abordagens focadas no indivíduo, incluindo o jovem e a criança, forem também incorporadas. É assim que teremos mais chance de que o Brasil continue sendo, por muito tempo, o país das florestas.

      Fonte:Silvio Marchini