A sustentabilidade do Planeta está, sem dúvida alguma, nas mãos do homem o único ser capaz de, com suas ações, romper o equilíbrio dinâmico produzido espontaneamente pela interdependência das forças da natureza e modificar os mecanismos reguladores que, em condições normais, mantêm ou renovam os recurso naturais e a vida na Terra.
Não se trata de ser contra o progresso, mas de promover e compatibilizar o desenvolvimento econômico-social com os requisitos ambientais mínimos, utilizando e conservando de modo racional os recursos naturais, e solidarizando-se sincronicamente (nos tempos presentes) e diacronicamente através dos sucessivos tempos) com toda a humanidade. O destino das gerações futuras encontra-se, assim, nas mãos das presentes gerações.
Foi, por certo, tendo em mente esse cenário — no qual o homem paulatinamente redescobre que é parte integrante do mundo natural — que o legislador brasileiro consagrou na Constituição de 1988 o princípio e a determinação de que a educação ambiental permeie os currículos de todos os níveis de ensino, e que população em geral seja conscientizada acerca da necessidade de preservar o meio ambiente.